Resumo: O presente estudo consiste em um exame da produção acadêmica brasileira, veiculada em 71 periódicos da área educacional, que se valeu da noção de cuidado de si, tal como abordada por Michel Foucault. Trata-se de 51 artigos produzidos no intervalo dos últimos 18 anos, a partir da publicação no Brasil do curso A hermenêutica do sujeito, em 2004. À moda da composição de um hupomnema, o tratamento do material obedeceu ao procedimento da listagem dos enunciados ali em circulação, com (...) vistas à perspectivação das apropriações da temática. O resultado é um panorama da proliferação de efeitos da referida noção, a sustentar tanto a novidade quanto a permanência em seu emprego pela pesquisa educacional. Ao final, advoga-se em favor da desnaturalização da ideia de sujeito e seus derivados, com vistas a potencializar o cuidado de si como ocasião de interpelação e, quiçá, de dissolução da forma sujeito. Palavras-chave: cuidado de si; Michel Foucault; pesquisa educacional; periódicos educacionais. The care of the self in Brazilian educational research: a problem notion Abstract: This study consists of an examination of the Brazilian academic production, published in 71 journals in the field of education, which made use of the notion of care of the self, as discussed by Michel Foucault. It consists of 51 articles produced in the last 18 years, since the publication in Brazil of the lectures The hermeneutics of the subject, in 2004. In the manner of the composition of a hupomnema, the treatment of the material followed the procedure of listing the statements in circulation, in order to put into perspective the appropriations of the theme. The result is a panorama of the proliferating effects of this notion, supporting both the novelty and the permanence of its use in educational research. In the end, we advocate the denaturalization of the idea of subject and its derivatives, in order to enhance the care of the self as an occasion for interpellation and, perhaps, for the dissolution of the subject form. Keywords: care of the self; Michel Foucault; educational research; educational journals. El cuidado de sí en la investigación educativa brasileña: una noción-problema Resumen: Este estudio consiste en un examen de la producción académica brasileña, publicada en 71 revistas del área educativa, que utilizó la noción de cuidado de sí, tal como la discute Michel Foucault. Se trata de 51 artículos publicados en los últimos 18 años, a partir de la publicación en Brasil del curso La hermenéutica del sujeto, em 2004. A la manera de composición de un hupomnema, el tratamiento del material siguió el procedimiento de enumerar los enunciados en circulación, con vistas a poner en perspectiva las apropiaciones del tema. El resultado es un panorama de los efectos proliferantes de dicha noción, sosteniendo tanto la novedad como la permanencia en su uso por parte de la investigación educativa. Al fin, se aboga por la desnaturalización de la idea de sujeto y sus derivados, con el fin de potenciar el cuidado de sí como ocasión de interpelación y, tal vez, de disolución de la forma sujeto. Palabras clave: cuidado de sí; Michel Foucault; investigación educativa; publicaciones periódicas educativas. Data de registro: 03/07/2022 Data de aceite: 26/10/2022. (shrink)

Contemporary research in the field of Foucauldian studies on education have pointed to a growing imbrication between educational practises and neoliberal ideas. The problematization of such scenario would lead to two premises, grounded on a general hypothesis for the analysis of the educational present. The first premise: nowadays, the educational or, to be more precise, educationalizing practises—since they would not deal only with the schooling effort, but also with the diffusion of a great number of pedagogical initiatives of non-formal character—consists (...) in an efficient rationality of governing of oneself and others. The second premise is that such educationalizing movement consists not only in the expression but also in the typical modus operandi of the current governmentalization processes, which aim at a large-scale administration of the multiplicity of populations now in terms of a lifelong educatibility for the citizens. These two premises sustain the hypothesis that the present educational practises do not restrict themselves to the mere condition of reiterative apparatus of imperatives extrinsic to them, but have in fact cemented themselves as a generative locus of the veridiction/subjectivization games capable of overrunning the whole social space. (shrink)

This article analyzes the theme of childhood in the films of Abbas Kiarostami in the context of the 1979 Iranian Revolution, which toppled the secular, modernizing regime of Shah Reza Pahlavi and ended in the establishment of Islamic Republic of Iran under the leadership of Ayatollah Khomeini. It pays special attention to the Institute for the Cultural Development of Children and Adolescents, or Kanun. Founded during the Shah’s regime with the objective of creating educational materials, Kanun played an important role (...) in Iran’s artistic-cultural production, both before and after the Revolution. Its cinema department, where several filmmakers started their careers, became known as the birthplace of New Iranian Cinema. This article examines how six of Kiarostami’s films, produced between 1970 and 1989, discuss the position of children in Iranian society. In particular, it considers the changes wrought by the Revolution and the founding of a new historical subject based on a different framework for childhood. After a discussion of the use of films as a source for research, three framings of childhood in Kiarostami are presented: the child on the margins of society, the child at the center of society, and the child of the Revolution. The article closes by arguing that through narrative experimentation that uses childhood as a vehicle to explore the ideals of the revolutionary process, Kiarostami’s cinema serves as an inflection point for the modalities of veridiction and subjectivation and a peculiar type of ethical-political struggle. (shrink)

Tendo o pensamento foucaultiano como matriz teórica, o artigo visa discutir criticamente a popularização da filosofia e seus efeitos possíveis sobre o lugar social do filósofo. A partir de um mapeamento arqueológico de variadas produções culturais de cunho alegadamente filosófico, tratou-se de analisá-las segundo determinados jogos de veridicção/subjetivação atados a uma racionalidade pedagogizante com pretensões terapêuticas e salvacionistas.

En el trabajo reconstruimos la trayectoria seguida en España por los agentes económicos extranjeros a lo largo del período 1936-1959. El primer estudio fue de Muñoz, Roldán y Serrano en 1978. En nuestros días hay más aportaciones, pues el tema es crucial para cualquier país. Analizamos los problemas con los nuevos "arreglos" legales y el liderazgo final de los Estados Unidos. Los datos de EE.UU. muestran una buena evidencia y por tanto una muy buena prueba del gran impacto de la (...) inversión directa extranjera en España durante este periodo. Por otro lado, cuestionamos la percepción convencional sobre la escasez de inversión extranjera en el país entre 1936 y 1959. Eso fue debido a dos aspectos claves, uno la necesidad y por el otro lado, la red de inversiones antes de 1936 que lo hicieron posible. (shrink)

Crer, experimentar, fabular: ensaio sobre a experiência Resumo: Partindo da concepção deleuziana e deleuzo-guattariana da crença nesse mundo, esse ensaio procurará pensar a temática da experiência dentro do campo educacional. Para tanto, procuraremos pensar o modo como os filósofos Gilles Deleuze e Félix Guattari concebem uma espécie de crença imanente, voltada para a experimentação vital das forças constitutivas do mundo, capaz de ultrapassar os condicionantes transcendentes da experiência. Para a devida compreensão de uma tal crença, devedora daquilo que Deleuze denomina (...) de empirismo transcendental, retomaremos o diálogo travado pelos autores de O que é a Filosofia? com a noção de fabulação preconizada por Henri Bergson. Buscaremos apresentar o modo como se dá a articulação entre os conceitos de fabulação e crença, importante na medida em que permitirá pensarmos uma experiência não condicionada por nenhuma instância transcendente, experiência a qual Deleuze e Deleuze-Guattari denominarão de experimentação. O conceito de experimentação, acreditamos, pode contribuir para as discussões recentes sobre experiência presentes no campo educacional, mormente aquelas empreendias por Jorge Larrosa Bondia e Julio Groppa Aquino. Palavras-chave: Crença imanente; Experiência; Fabulação; Gilles Deleuze e Félix Guattari; Henri Bergson. Believe, experience, fable: an essay about experience Abstract: This article starting from the Deleuzian and Deleuzo-Guattarian conception of belief in this world and will try to think the theme of experience in the educational field. Therefore, we trying to think the way in which the philosophers Gilles Deleuze and Félix Guattari conceive a kind of immanent belief, focused on the vital experimentation of the constitutive forces of the world and capable of overcoming the transcendent conditions of experience. For the proper understanding of such a belief, indebted to what Deleuze calls transcendental empiricism, we will resume the dialogue carried out by the authors of What is Philosophy? with the notion of fabulation advocated by Henri Bergson. We will present the way in which the concepts of fabulation and belief take place, which is important in that it will allow us to think about an experience that is not conditioned by any transcendent instance, an experience that Deleuze and Deleuze-Guattari will call experimentation. The concept of experimentation, we believe, can contribute to the recent discussions on experience present in the educational field, especially those undertaken by Jorge Larrosa Bondia and Julio Groppa Aquino. Keyword: Immanent believe; Experience; Fable; Gilles Deleuze and Félix Guattari ; Henri Bergson. Creer, experimentar, fábula: ensayo sobre experiência Resumen: A partir de la concepción Deleuzian y Deleuzo-Guattarian de creencia en este mundo, este ensayo tratará de pensar el tema de la experiencia dentro del campo educativo. Por lo tanto, trataremos de pensar en la forma que los filósofos Gilles Deleuze y Félix Guattari conciben una especie de creencia inmanente, centrada en la experimentación vital de las fuerzas constitutivas del mundo, capaz de superar las condiciones trascendentes de la experiencia. Para la comprensión adecuada de tal creencia, en deuda con lo que Deleuze llama empirismo trascendental, reanudaremos el diálogo llevado a cabo por los autores de ¿Qué es la filosofía? con la noción de fabulación defendida por Henri Bergson. Intentaremos presentar la forma en que tienen lugar los conceptos de fabulación y creencia, lo cual es importante ya que nos permitirá pensar en una experiencia que no está condicionada por ninguna instancia trascendente, una experiencia que Deleuze y Deleuze-Guattari llamarán experimentación. El concepto de experimentación, creemos, puede contribuir a las discusiones recientes sobre la experiencia presente en el campo educativo, especialmente las emprendidas por Jorge Larrosa Bondia y Julio Groppa Aquino. Palabras clave: Creencia imanente; Experiencia; Fábula; Gilles Deleuze y Félix Guattari; Henri Bergson. Data de registro: 29/04/2020 Data de aceite: 22/09/2021. (shrink)

Physiological responses in futsal have not been studied together with temporal information about the players’ stay on the court. The aim of this study was to compare heart rate and blood lactate concentration responses between 1-H and 2-H considering the time of permanency of the players on the court at each substitution in a futsal match. HR was recorded during entire match and [La−] was analyzed after each substitution of seven players. %HRmean and [La−] mean did not differ between 1-H (...) and 2-H. Time in intensity zones of 50–100 %HRmax differed only in 60–70 %HRmax. HR coefficient of variation throughout the match was low and among the four outfield players on the court. Substitutions, time of permanence on the court, ratio between time in- and out-ratio on the court also were similar between 1-H and 2-H. Balancing the number of substitutions, and the In:Outcourt ratio of players in both halves of the match, playing lower time at 1-H, ~8 min for each participation in the match, made it possible to maintain intensity of the match in 2-H similar to the 1H. These results are a good guidance to coaches and for application in future studies. (shrink)

Este artículo es una breve introducción al opúsculo De veritate propositionis de Roberto Grosseteste , acompañada por una traducción inédita de dicho opúsculo, la primera que por primera vez puede ser leído en español. En él Grosseteste comenta el problema de los futuros contingentes tal y como fue expuesto por Aristóteles en Sobre la interpretación, capítulo IX. Las soluciones de Aristóteles y Grosseteste son similares, aunque la idea de necesidad en Grosseteste está más vinculada a la eternidad que a (...) la temporalidad. (shrink)

Throughout his work Aquinas is consistent in holding that, about God, we do not know what He is but rather what He is not. We do not have a direct knowledge of divine essence in this life. However, from his De potentia onwards, and in the Summa theologiae , Thomas argues that the names which mean divine perfections –being, goodness, wisdom and the like– are not merely negative or relational terms, but are predicated substantialiter of God. That means they signify (...) the very divine substance, though imperfectly. The paper tries to analyze what type of knowledge this attribution presupposes, and according to this, to what extent his natural theology can be assessed as negative or positive. (shrink)

La doctrtna de Tomás de Aquinorespecto de la delimitación ·entre e! ámbito de lo"natural" - entendiendo por tal la naturaleza"Inferior", esta.. es, e! · ámbito de lo. máterial,corporal y sensible - y el ámbito de lo humanopuede ser reconstruida entres momentos: a) unaintegración inicial dei hombre ai ámbito de lonatural - en particular por la doctrina de launidad esencial de alma y cuerpo; b) una relativaemergencia o trascendencia dei hombre respectodei lo material - en especial por · 1a subsistenciadei alma (...) racional humana y la trascendencia desu fin último; c) una slntesis que marca lacontinuatio entre naturaleza. y hombre, en lamedida en que éste es concebido como "fin detàda la generación". La orientación teleológica dela naturaleza que tiende hacia el hombre, puedeadvertirse en la creciente perfección dei disefiodei orden de las formas naturales, en lascondiciones físicas propias de la corporalidad.humana, y el en proceso generativo dei embriónhumano. En cada caso, ai tender hacia elhombre, la naturaleza busca, en forma mediata,trascenderse a sí misma. (shrink)

O artigo analisa os posicionamentos de D. Francisco de Aquino Corrêa, arcebispo de Cuiabá, sobre o Brasil e a defesa do patriotismo cristão. Como um dos porta vozes da hierarquia eclesiástica brasileira e da Santa Sé, conquistou grande projeção e influência social entre as décadas de 1910 e 1940. As referências empíricas são os discursos e as cartas pastorais do período de 1920 a 1940. D. Aquino repensava e defendia novas formas de participação e de valorização da Igreja (...) Católica como força legitimadora do poder, enquanto instituição disciplinadora da sociedade e como defensora do caráter nacional e do processo Diálogos civilizatório brasileiro. (shrink)

O presente artigo trata do caráter contingente ou necessário da relação causal entre a causa primeira e seu efeito, tal como apresentada por Avicena e Tomás de Aquino. Para tanto, aborda o paralelismo no tratamento da inteligência e vontade divinas por parte de ambos os autores. Ambos aceitam que Deus conhece a si mesmo e, conhecendo-se, conhece aquilo que lhe é distinto. Aceitam igualmente que Deus quer ou ama a si mesmo e, querendo a si mesmo, quer acidentalmente o (...) que lhe é distinto. No entanto, discordam com respeito à necessidade ou contingência do mundo. Para Avicena, o mundo é possível em si mesmo, mas “necessário por outro”. Para Tomás, que Deus queira o mundo com necessidade hipotética corresponde mais à necessidade do querer divino, sem que isso determine a contingência ou necessidade do mundo. Com efeito, na visão tomista, é preferível um universo no qual haja mescla de necessidade e contingência, pois isso representa melhor as múltiplas perfeições divinas. (shrink)

Apresenta-se neste artigo o papel desempenhado pelo bispo e arcebispo de Cuiabá Dom Francisco de Aquino Corrêa na construção da identidade mato-grossense, entre as décadas de 1910 a 1930. Como governador de Mato Grosso, interveio na esfera cultural a fim de fortalecer as elites cuiabanas e superar as crises política, econômica e social. Para tal, arregimentou um grupo de intelectuais que se empenharam na construção da identidade regional assentada na idealização das terras e do homem mato-grossense, superando os estigmas (...) de fronteira-sertão. Para tal, criou o Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso e a Academia Mato-grossense de Letras, símbolos regionais, e realizou sucessivas manifestações culturais. Como membro da hierarquia eclesiástica, empenhou-se em recuperar o prestígio da Igreja Católica, valorizar os aspectos religiosos da cultura brasileira e propagar o regionalismo, o nacionalismo e o culto à nação. (shrink)

El trabajo se ocupa de la concepción acerca de la función y los límites de la enseñanza en el diálogo De magistro de Agustín de Hipona y en la undécima de las Cuestiones disputadas sobre la verdad de Tomás de Aquino. Explorando los límites del lenguaje y de la comunicación, Agustín concluye que el maestro propiamente no enseña, a lo sumo, advierte al discípulo para que pueda reconocer la verdad iluminado por el Maestro Interior. Para Aquino, el maestro (...) propiamente puede enseñar, pero con ello no hace más que asistir al discípulo para que efectúe con su razón el mismo recorrido que hace la razón humana al derivar las conclusiones de la ciencia a partir de los principios del conocimiento humano. A pesar de sus diferencias, ambos coinciden en que la enseñanza es cualquier cosa menos una “transferencia del saber”. (shrink)

No presente texto, faço uma discussão das idéias de Júlio Cabrera, apresentadas no artigo “Sentido e valor da vida: uma diferença crucial”. Procuro mostrar, contra Cabrera, que a questão sobre o sentido da vida está imbricada com a questão do valor da vida. Argumento que, a favor de Cabrera, podemos identificar um valor negativo na vida, mas, contra ele, podemos identificar também um valor positivo. Seu pessimismo advém de uma visão parcial da realidade, uma vez que ele rejeita, sem (...) uma justificativa adequada, a possibilidade de uma experiência mística redentora. Na discussão do vitalismo de tipo nietzschiano com que Cabrera termina seu texto, argumento que a tese segundo a qual a vida se auto-sustenta em seu desvalor envolve um contrabando filosófico nessa constatação vital básica. Tento mostrar também que filosofia e vida não se opõem radicalmente, como pensa Cabrera, e que nisso segue o espírito da oposição estabelecida por Nietzsche entre verdade e vida. A complexidade do real só pode ser sugerida pelo discurso racional, através do apelo à complementaridade descritiva, que envolve a combinação de uma pluralidade de descrições do mesmo domínio do real. Isso revela as limitações do discurso racional, que só pode ser superado pela intuição silenciosa. Esta última não parece ter sido devidamente considerada por Cabrera. (shrink)

Para el realismo nomológico, la mejor explicación del mundo afirma la existencia de leyes naturales que lo fundamentan. Si el estatuto de estas es controvertido, sus partidarios coinciden en que implican una adición de ser con respecto a las regularidades de Hume. Se busca mostrar cómo el argumento nomológico, que todos ellos utilizan de alguna forma, se asemeja en su estructura a diversos argumentos teístas, como el de la quinta vía de Tomás de Aquino. Ante el carácter no conclusivo (...) del argumento, se sostiene que la adopción de un realismo nomológico proviene de una mera preferencia subjetiva. According to nomological realism, the best explanation of the world is one that appeals to the existence of natural laws which ground it. Althought there are controversies regarding the status of such laws, those who defend this position agree they involve a plus of being regarding Hume's regularities. In this paper we show how the nomological argument, which they all use somehow, has a structural similarity with various theistic arguments such as Thomas Aquina's fifth way. Finally, in the absence of conclusiveness of the argument, we hold that the adoption of a nomological realism comes from a mere subjective preference. (shrink)

In this article, I focus on what emerges from Thomas Aquinas’s religious epistemology once taken into consideration in the light of the contemporary debates on Christian philosophy. I argue that Aquinas profitably explores what is specific to Christian faith – its being under the command of the will moved by God’s grace. According to Aquinas, it seems that it is precisely that which is specific to faith and distinguishes it from human reason that puts believers in an ideal condition to (...) develop intellectual activities. (shrink)

Neste estudo, busca-se uma exposição e uma análise da teoria tomasiana da “restituição” (restitutio). Isso implica apresentar a restitutio como parte da teoria da justiça comutativa e expor os vários aspectos de consideração que servem como pressupostos e condições para a sua realização virtuosa. Em particular, procura-se analisar a confluência de motivos normativos e penitenciais que a abordagem de Tomás de Aquino contém e que, ao final, é decisiva para a devida compreensão da dimensão de obrigação que a restituição (...) importa. (shrink)

Resumo: As contribuições dos pensadores medievais para o debate em torno da escravidão ainda são pouco conhecidas em seus detalhes. Junto com as abordagens na filosofia antiga, na patrística, no direito romano e no direito canônico, elas formam um corpo de textos e de ideias fundamental para se compreender o tratamento da escravidão do século XVI ao século XIX. Neste artigo, busca-se expor e analisar a abordagem que João Duns Scotus dá ao tema, contrastando-a com as visões de Aristóteles e (...) de Tomás de Aquino. As posições de Scotus dependem de seus pareceres sobre a liberdade, a propriedade e a lei positiva, bem como sobre o significado do livre-arbítrio como condição prático-racional de todos os seres humanos. Na base dessas ideias, Scotus restringe de forma severa as condições de lei positiva segundo as quais a servidão pode ser introduzida com justiça e o escopo de perda de liberdade que pode ser aceito no contrato da escravidão.: The contributions by medieval thinkers to the debate on slavery are still little known in their details. Together with the approaches in ancient philosophy, patristics, Roman law, and Canon law, they constitute a body of texts and ideas that are fundamental to understanding the treatment of slavery from the 16th to the 19th centuries. In this article, we examine John Duns Scotus’ account of the theme, contrasting it with the views of Aristotle and Thomas Aquinas. The position of Scotus depends on his views about freedom, property, and positive law, as well on the meaning of free will as a practical-rational condition of all human beings. Based on these ideas, Scotus severely restricts the conditions of positive law according to which servitude can be justly introduced, and the scope of the loss of freedom that can be accepted in the contract of slavery. (shrink)

Atas do III Colóquio Internacional de Metafísica. [ISBN 978-85-7273-730-2]. Sumário: 1. Prazer, desejo e amor-paixão no texto de Lucrécio, por Antonio Júlio Garcia Freire; 2. Anaximandro: física, metafísica e direito, por Celso Martins Azar Filho; 3. Carta a Guimarães Rosa, por Cícero Cunha Bezerra; 4. Ante ens, non ens: La primacía de La negación em El neoplatonismo medievel, por Claudia D’Amico; 5. Metafísica e neoplatonismo, por David G. Santos; 6. Movimento e tempo no pensamento de Epicuro, por Everton da (...) Silva Rocha; 7. Críticas e elogios de Nietzche a Sócrates, por Fernanda Bulhões; 8. Sobre a Metafísica ou a respeito do jejum, por Gilvan Fogel; 9. A origem estética da ontologia hermenêutica de Luigi Pareyson, por Íris Fátima da Silva; 10. A Natureza da filosofia de Hume, por Jaimir Conte; 11. Logique ET métaphysique, por Jean-Baptiste Jainet; 12. Blaise Pascal: da recusa da metafísica da raison à metafísica do « estudo do homem », por João Emiliano Fotaleza de Aquino; 13. O niilismo no prólogo de Assim Falou Zaratustra. Por José Elielton de Sousa; 14. Presencia;Ausência: de Plotino a Procolo, por José Maria Zamora; 15. A natureza do Eros platônico, por Jovelina Maria Ramos de Souza; 16. Breve comentário acerca da origem da Gelassenheit de Heidegger a partir da mística de mestre Eckkart, por Luiz Fernando Fontes-Teixeira; 17. Humanismo e domesticação em Regras para o parque humano, por Luiz Roberto Alves dos Santos; 18. Contra a teoria de dois mundos na filosofia de Platão (República V 476e-478e), por Marcelo Pimenta Marques; 19. Sensações, impressões, projeções: as afecções do pensamento, por Markus Figueira da Silva; 20. Contribuições à história de uma metáfora: Heidegger e Nicolau de Cusa, por Oscar Federico Bauchwitz; 21. Uma impossibilidade ontológica em Schopenhauer, por Paulo César Oliveira Vasconcelos; 22. Ser e fenômeno: a Fenomenologia como teoria estética da ciência, por Pedro Paulo Coroa; 23. Para que serve a Metafísica de Aristóteles? O exemplo do movimento animal, por Pierre-marie Morel; 24. Contribuições para uma ontologia digital, por Rafael Capurro; 25. O que é o fim da metafísica, por Rodrigo Ribeiro Alves Neto; 26. A Physis na conformação do logos: linguagem e pensamento no corpus epicúreo, por Rodrigo Vidal do Nascimento; 27. O acontecimento de mundo na era da informação, por Soraya Guimarães da Silva; 28. Apofaticismo e abstração em Mark Rothko, por Vanessa Alves de Lacerda Santos. -/- . (shrink)

Lo storico della filosofia e filosofo francese Étienne Gilson (1884-1978) ha notoriamente offerto una lettura innovativa di importanti figure del pensiero medievale, da Tommaso d’Aquino a Duns Scoto e Bonaventura, includendo in questa lista anche Agostino di Ippona. L’originalità della lettura offerta da Gilson si esprime per lo meno in due modi. In primo luogo, Gilson ha argomentato a sostegno dell’effettiva caratura filosofica, e non semplicemente teologica, del pensiero di quei pensatori. Contro un pesante pregiudizio che all’epoca in cui (...) egli iniziava le sue ricerche, e specialmente nella sua Francia, gravava nei confronti della cultura medioevale – di non aver espresso alcuna filosofia ma solo una teologia – egli acquisì «il merito di aver non solo iniziato genialmente la riscoperta della filosofia medievale, ma di aver decisamente contribuito a riportarne la storia ai livelli della scientificità e della dignità accademica». In secondo luogo, Gilson ha sostenuto che la filosofia in questione si caratterizza di uno «spirito cristiano» che, come aveva caratterizzato l’epoca medievale sotto ogni altro aspetto, ne aveva informato il pensiero filosofico, dando vita a una vera e propria «filosofia cristiana». Ma se questo significa che, per il filosofo francese, si dava un elemento di caratterizzazione unitaria del pensiero medievale, va anche rilevato che, per lo stesso autore, questo pensiero andava indagato nella sua notevole varietà. Con competenza e lettura fedele dei testi, Gilson valorizzò le differenze tra le filosofie dei vari autori presi in considerazione. In questo articolo, intendo mostrare che queste due caratteristiche dell’interpretazione gilsoniana del pensiero medievale si applicano entrambe all’interpretazione che il filosofo francese offrì del pensiero di Dante Alighieri. In primo luogo, Gilson ha riconosciuto anche a Dante, come al pensiero medievale tutto, una caratura specificamente filosofica. In secondo luogo, della filosofia del sommo poeta (che Gilson riteneva anch’essa ‘cristiana’) ha evidenziato la peculiarità, sganciandola dalle classificazioni che la volevano ridurre a qualcuna delle correnti filosofiche del Duecento. Il fine che mi propongo è quello di mostrare (nella prima sezione) in che cosa consista questa peculiarità, per poi procedere (nelle successive tre sezioni) a rilevare che essa conduce Gilson a una coerente interpretazione di Dante filosofo secondo tre direttrici: quella etica, quella politica e quella filosofico-storica. (shrink)

Quale atteggiamento deve assumere il cristiano in filosofia? Se la condizione di cristiano è tale da influire sulle modalità della riflessione filosofica, che cosa ne consegue per il rapporto tra la fede e la ricerca della verità? I due autori, entrambi cristiani, hanno approcci diversi al riguardo, sotto il profilo dell’ispirazione intellettuale, degli approfondimenti tematici e dello stile espositivo, ma è comune a entrambi il desiderio di riflettere sull’amore e l’obbedienza come fonti della filosofia del credente. -/- Questo piccolo libro (...) realizza un’eco italiana del dibattito intorno a «una filosofia conforme a Cristo», molto vivo soprattutto nei paesi anglosassoni, qui articolato con un costante riferimento al pensiero di san Tommaso d’Aquino, così centrale nella tradizione religiosa e culturale del nostro Paese. (shrink)

In un saggio intitolato La fede e il dubbio. L’inesistenza e la violenza della fede, Emanuele Severino giudica incoerente la dottrina cattolica – come pure la prospettiva di Tommaso d’Aquino cui essa risale – stando alla quale la fede risulta certa nonostante le verità che in essa si credono manchino di evidenza. La fede sarebbe non solo inesistente (una fede certa, come quella proclamata dai Vangeli e sostenuta da Tommaso, semplicemente non può esistere) ma anche violenta (l’incoerenza che la (...) contraddistingue vìola la natura della conoscenza razionale). La tesi di Severino è stata già discussa e criticata da alcuni studiosi ad avviso dei quali la prospettiva che la genera manca di un’adeguata considerazione della natura della fede cristiana, giudicata da Severino unicamente in base al criterio dell’evidenza razionale. In questo saggio si intende approfondire questa posizione critica nei confronti della tesi severiniana. Si puntualizzerà che al centro della dottrina tommasiana della fede si situa l’amore per Dio inteso come fine e senso della fede. Secondo Tommaso infatti non l’evidenza razionale ma la carità – donata da Dio stesso – porta i cristiani ad affidarsi a lui e a credere con fermezza quanto egli ha rivelato. Si preciserà quindi che, nel pensiero dell’Angelico, la realtà di un legame così decisivo non sminuisce la rigorosità dell’esercizio razionale. Al contrario, quanto maggiore è la fiducia riposta in Dio creatore tanto più grande risulta l’apprezzamento delle facoltà razionali da lui create. Per questo, Tommaso spinge la ragione a un’indagine senza limiti, sicuro del fatto che essa, sebbene non possa evidenziare la verità della fede, può tuttavia dimostrarne la coerenza interna e combatterne le obiezioni. Prima di procedere con l’esposizione della critica di Severino alla fede cristiana, una precisazione di carattere metodologico risulta doverosa. Alcuni studiosi hanno rilevato che tale critica dipende essenzialmente dalla prospettiva ontologica severiniana, incentrata, come è noto, sull’assunto parmenideo che l’essere è ed è impossibile che non sia. Tutta la tradizione occidentale, dall’evoluzione tecnologica alle convinzioni morali e alla fede cristiana, sarebbe stata fatalmente minata dal proprio radicamento in quella “follia” che per Severino è rappresentata per l’appunto dall’accettazione della realtà del divenire. Secondo la sintesi offerta ad esempio da Giuseppe Pirola, «pensando l’essere come niente, come ciò che può essere e non essere, anziché come ciò che è ed è impossibile che non sia, tutta la modernità cade nel nichilismo; non solo la tecnologia ma anche la morale e la stessa fede cristiana». Allo stesso modo, Leonardo Messinese sostiene che «l’affermazione rigorosa e concretamente determinata della verità dell’essere si è configurata in Severino comeun’affermazione che estende il suo raggio dal campo dell’ontologia a ogni altro ambito tradizionale della filosofia e, ancora più ampiamente, a ogni ambito della cultura e prassi dell’uomo». Ne consegue che «siamo in presenza di una critica della fede cristiana la quale contiene degli elementi di originalità rispetto alle tradizionali forme di critica della religione operate nel pensiero moderno e contemporaneo». Le considerazioni severiniane che qui si prenderanno in esame –considerazioni strettamente relative alla presunta inconsistenza razionale dell’atto di fede – sono tuttavia pienamente riconducibili al primato dell’evidenza così come esso si configura presso ogni forma di evidenzialismo moderno. Come verrà mostrato nel corso di queste pagine, al cuore della critica che Severino rivolge all’atto della fede cristiana vi è l’attenzione per una caratteristica propria dell’epistemologia della fede che anche altri pensatori, pur partendo da prospettive molto diverse da quella severiniana, ritengono sia il limite dell’esperienza dei cristiani: l’assenza di evidenza tipica delle verità rivelate e il fatto che conseguentemente è la volontà a spingere l’intelletto a dare loro l’assenso (da questo seguirebbe il dubbio e quindi la contraddizione con la pretesa di certezza che la fede cristiana porta con sé). In questa sede si procederà dunque a discutere la posizione di Severino a questo riguardo senza considerarne le assunzioni ontologiche e storico-filosofiche. (shrink)

AQUINO, Orlando Fernandez; PUENTES, Roberto Valdéz. Trabalho didático na Universidade: estratégias de formação. Campinas: Alínea, 2011. 146p. Um dos mais novos trabalhos publicados pelos professores Orlando Fernández Aquino e Roberto Valdéz Puentes intitula-se Trabalho Didático na Universidade: estratégias de formação e apresenta como proposta a estratégia de trabalho metodológico para formação do docente universitário no contexto do desenvolvimento em serviço. O trabalho metodológico é, segundo os autores, além de um processo dinâmico e complexo, processo que pode (...) ser utilizado com outras finalidades tais como: a gestão estratégica do processo de ensino-aprendizagem-pesquisa e a elevação da qualidade da formação dos futuros profissionais e dos profissionais em serviço. [...] Na introdução, os autores destacam a importância da atuação docente na Universidade e apresentam a visão atual a respeito da educação superior e suas instituições. Destacam a inserção das instituições de educação superior na sociedade do conhecimento. O esgotamento do paradigma predominante impede de ver o global e o essencial. Em seu lugar, ganha força o conhecimento interdisciplinar e politransdisciplinar; surge um novo paradigma sociocultural, pós-moderno que busca a organização do saber e a democratização do conhecimento por meio de uma reforma do pensamento. Citam ainda o amparo do trabalho metodológico para os processos de gestão universitária; ensino aprendizagem; pesquisa; produção científica e extensão universitária. Segundo os autores, “sem instituições de educação superior e de pesquisa capazes de formar um corpo crítico de profissionais, qualificado e culto, a sociedade moderna não poderá garantir um desenvolvimento autêntico e sustentável”. Data de registro:29/04/2012 Data de aceite:08/02/2013. (shrink)

Nella seconda metà del Novecento la conoscenza dell'etica anglosassone in Italia è stata alquanto parziale. Si pensava che il mondo dell'etica di lingua inglese fosse stato dominato nel Novecento dallo scientismo neopositivista o pragmatista che non riusciva a concepire l'etica se non nella forma tecnicizzata dell'analisi del linguaggio o metaetica. In questo modo si è ignorata tutta una ripresa dell'etica normativa, in particolare di Kant e di Aristotele, o la ripresa del diritto naturale che ha tra i suoi principali riferimenti (...) storici il pensiero di Tommaso d'Aquino intorno alla legge. Questo volume presenta un quadro della filosofia pratica anglosassone degli ultimi cinquant'anni. (shrink)

El artículo pone de relieve el papel axial del bien común sobrenatural en la doctrina tomista de la legitimidad política. Con el fin de estudiar esa tesis en la Escuela Tomista contemporánea, el autor se centra en el tratamiento del tema de las relaciones entre Iglesia y Estado en la obra de un importante filósofo tomista del siglo XX, Julio Meinvielle (+1973).

O romance A Selva contou com quatro edições ilustradas: A de 1939, coordenada por Roberto Nobre, a de 1949, realizada por Machado da Luz, a de 1955, realizada por Cândido Portinari e uma última em 1974 realizada por Júlio Pomar. A primeira edição ilustrada correspondeu a um projecto de encomenda diferente das edições seguintes, nomeadamente da que serve aqui de termo de comparação, a de Portinari (1955). Roberto Nobre pretendia que oito ilustradores traduzissem picturalmente A Selva a (...) partir de uma geografia imaginária que o livro lhes desse a ver. Sendo a Selva um território estranho para os pintores desta edição, fica deste projecto uma tradução pela ilustração de paisagens sem identidade pictural – lugares brancos no conjunto das edições ilustradas do romance de Ferreira de Castro. (shrink)

Tomás de Aquino ou Roberto Grossetestenão podiam prever a importância que aciência matematizada da natureza assumiria apartir do século XVII. Eles, no entanto, nãocontestam a possibilidade de um conhecimentoda natureza baseado em seus aspectos quantitativose não na essência das substâncias naturais.Eles reservam um lugar para este tipo de ciênciae o justificam. Quanto a Tomás, é preciso aindalembrar que, embora para ele o objeto próprioproporcionado de nosso intelecto seja a essênciadas coisas materiais, não conhecemos as diferençasespecíficas nem das substâncias (...) materiaisnem das espirituais. Donde termos de nos contentarcom descrições no que se refere às substânciasmateriais e só podermos conhecer asespirituais por causalidade, ultrapassamento eremoção. (shrink)

The concept of exploitation is central in social and political theory, but there is no precise, widely accepted definition. This paper analyses John Roemer’s seminal theory, which construes exploitation as a distributive injustice arising from asset inequalities, with no reference to notions of power or dominance. First, an intertemporal generalisation of Roemer’s static economies is set up and several doubts are raised on the claim that exploitation theory can be reduced to a kind of resource egalitarianism. Then, Roemer’s philosophical arguments (...) that exploitation should be defined as a merely distributive concept are also questioned and it is argued that a notion of power, or dominance, is an essential part of the definition of exploitation. (shrink)

This paper provides a comprehensive survey of the literature on Analytical Marxism (AM) and analyses its relevance for social theory. AM is precisely defined and distinguished from Rational Choice Marxism (RCM). The different substantive implications of the two approaches are discussed: according to RCM, the role of Marxism in the social sciences is exhausted, whereas AM has reconstructed a set of propositions that aim to provide the foundations of a distinctive approach in social theory. The methodological debate around and within (...) AM is analysed and the shortcomings of methodological individualism and rational choice theory are stressed, raising doubts on the claim that RCM is the only scientific approach to Marx's theory. Yet, wholesale rejections on a priori methodological or exegetical grounds are questioned. A focused, immanent critique of RCM is developed, which emphasizes the lack of an adequate analysis of structural constraints and endogenous preferences in RCM models. It is argued that the analysis of endogenous preferences and structural constraints is consistent with an anti-reductionist AM approach and it may provide the outline of a fertile, distinctive research programme in explanatory social theory that builds on the core of Marxism identified by AM. (shrink)

This paper analyses exploitation and class formation in a dynamic context. An intertemporal model of a subsistence economy is set up and, among other results, it is proved that, in an interior equilibrium, Differential Ownership of (Scarce) Productive Assets is an inherent feature of a capitalist economy, while exploitation tends to disappear in the long run. Asset inequality is therefore proved to be a normatively secondary (though causally primary) wrong. It is also argued that these results raise several doubts about (...) the possibility of providing robust micro-foundations to Marxian concepts by means of Walrasian general equilibrium models. (shrink)

This article analyzes the temporal single-system interpretation (TSSI) of Marx’s economics. From a methodological viewpoint, the TSSI lacks both a clear definition of equilibrium and a rigorous analysis of disequilibrium dynamics, and the dynamic framework is incomplete. From a substantive viewpoint, temporal single-system (TSS) claims are trivially obtained by assuming that goods exchange at values, apart possibly from out-of-steady-state random deviations. Finally, the proof of the law of the tendential fall in the profit rate is tautologically true, but its theoretical (...) relevance is unclear. (shrink)

The temporal single-system (TSS) quantitative approach to Marx's economics is analysed. It is shown that TSS models lack a clear equilibrium concept and a coherent (dis)equilibrium methodology, and that Marx's propositions on value and exploitation are tautologically obtained (i) by constructing a money costs theory of value, where by assumption values are equal to market prices, apart possibly from short-run deviations; and (ii) by arbitrarily assuming that the undefined monetary expression of labour time is positive. In general, the shortcomings of (...) the analytical framework make TSS claims, including the proofs of the law of the tendential fall in the profit rate, unwarranted. (shrink)

Thinking about space is thinking about spatial things. The table is on the carpet; hence the carpet is under the table. The vase is in the box; hence the box is not in the vase. But what does it mean for an object to be somewhere? How are objects tied to the space they occupy? This book is concerned with these and other fundamental issues in the philosophy of spatial representation. Our starting point is an analysis of the interplay between (...) mereology (the study of part/whole relations), topology (the study of spatial continuity and compactness), and the theory of spatial location proper. This leads to a unified framework for spatial representation understood quite broadly as a theory of the representation of spatial entities. The framework is then tested against some classical metaphysical questions such as: Are parts essential to their wholes? Is spatial colocation a sufficient criterion of identity? What (if anything) distinguishes material objects from events and other spatial entities? The concluding chapters deal with applications to topics as diverse as the logical analysis of movement and the semantics of maps. (shrink)